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Cólica em Recém Nascidos e Bebês

Atendimento exclusivo com médica pediatra da USP, em São Paulo - SP

Cólica em Recém-nascidos e Bebês

O que é a cólica?

A cólica em recém-nascidos e bebês se apresenta como episódios de irritabilidade, inquietação ou choro que surgem e desaparecem sem causa definida.

Esses episódios costumam durar mais de 3 horas por dia, por pelo menos 3 dias na semana, e no mínimo por 1 semana. Essa definição existe há anos.

Porém, atualmente não se restringe tanto o diagnóstico à essa definição, já que algumas mães têm a percepção de que seu bebê tem cólica, mesmo que a duração do episódio seja menor ou que os mesmos sejam menos frequentes.

Quando o bebê tem cólica?

A cólica do bebê costuma ter início na segunda ou terceira semana após o nascimento, e se estende até o terceiro ou quarto mês de vida. Durante o dia, o período mais frequente dos episódios de cólica é no final da tarde e início da noite.

Como saber se o bebê está com cólica?

Os sintomas de cólica do bebê podem ser variados, muitas vezes um choro forte e crescente. Dobra e estica as perninhas, fica vermelha e inquieta. Essa irritabilidade e esse desconforto não tem causa aparente. Não melhora ao ser alimentado, não melhora ao ser trocada a fralda ou se o bebê é aninhado no colo. O recém-nascido com cólica fica realmente inconsolável, e essa situação gera extrema ansiedade nos pais.

Quais são as causas da cólica em bebês?

A cólica em recém-nascidos e bebês é uma manifestação fisiológica, ou seja, algo normal do organismo. Infelizmente não existe uma explicação definitiva sobre porque isso acontece. É comumente associada ao desenvolvimento da criança, portanto à imaturidade do organismo, mais especificamente ao trato gastrointestinal.

Associada a essa imaturidade fisiológica podemos observar diferenças hormonais em bebês que sofrem de cólica, como o aumento da motilina (um hormônio intestinal) nos mesmos. E também excesso de gases em recém-nascidos, causado por uma dificuldade transitória em digerir a lactose (carboidrato do leite).

Outro fator muito associado à cólica é referente à colonização intestinal. Quando predominam bactérias patogênicas na microbiota intestinal (microorganismos que vivem no trato gastrointestinal), o bebê é mais propenso à cólica.

Importante falar sobre fatores externos,como um desarranjo no relacionamento entre pais e bebês, que vivem um momento de extrema sensibilidade e ansiedade, podendo gerar episódios de irritabilidade na criança.

Sobre as famosas listas de alimentos que causam cólicas no bebê, nada é comprovado. Mas é prudente a mãe que está amamentando evitar excessos em geral. E se observar alguma piora do bebê após ingerir alimentos específicos por mais de uma vez, tentar evitar.

Porém a cólica pode ser um sintoma de algo patológico, ou seja, fora do normal em relação ao desenvolvimento do bebê, doença. Exemplos dessas entidades são: refluxo gastroesofágico e alergia à proteína do leite de vaca. Nesses casos, é muito importante que o pediatra esteja atento para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Existe algum remédio para cólica de bebê recém-nascido?

O principal tratamento é a orientação. Os pais devem ser bem orientados e se sentirem seguros da transitoriedade e benignidade da situação. Medidas de alívio são fundamentais. Deve-se manter o bebê em um ambiente tranquilo, sem agitação, diminuir os estímulos.

Pegá-lo no colo ou enrolar em uma manta ajuda a transmitir segurança e também conforta. Lembrar que a rotina é fundamental para acalmar o bebê. Medidas como massagem na barriga, compressas mornas e banho morno são dicas para aliviar a cólica do bebê.

Não usar chás, fórmulas lácteas diferentes ou medicamentos sem orientação do pediatra.

Atendimento particular exclusivo, com médica pediatra neonatologista, especializada no atendimento aos primeiros anos de vida do bebê.